Por Sueli Teixeira
*Exclusivo*
Uma tragédia marcou a cidade de Pai Pedro nesta segunda-feira, 2 de junho de 2025. O adolescente Ryan Gomes Ferreira, de 15 anos, atentou contra a própria vida e foi à óbito, após um desentendimento envolvendo o uso do telefone celular na escola. Segundo informações, o jovem teria ficado emocionalmente abalado após a retirada do aparelho por um responsável da instituição, fato que, segundo relatos iniciais, pode ter contribuído para a tragédia.
A perda precoce de Ryan trouxe comoção à comunidade escolar, familiares e moradores do município. A escola, assim como os serviços públicos de saúde mental da região, manifestaram pesar e ressaltaram a necessidade de refletir sobre a saúde emocional dos adolescentes, especialmente em tempos de hiperconectividade.
Reflexão: quando o celular é mais que um aparelho
Para muitos adolescentes, o celular não é apenas uma ferramenta tecnológica – é uma extensão de sua vida social, uma válvula de escape, um lugar de pertencimento. A interrupção brusca desse vínculo, principalmente sem diálogo, pode gerar frustrações e sentimentos de isolamento.
Especialistas apontam que a dependência emocional da tecnologia é crescente entre os jovens. “Não se trata apenas do uso em si, mas da ausência de suporte emocional para lidar com frustrações e limites. É fundamental que pais e educadores estejam atentos aos sinais de sofrimento”.
Conscientização sobre saúde mental
A adolescência é uma fase marcada por intensas transformações emocionais e sociais. Quando não há espaço para escuta, acolhimento e diálogo, pequenos conflitos podem ganhar proporções graves.
CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA
Casos como o de Ryan reforçam a importância de falar sobre saúde mental com responsabilidade e urgência. A prevenção passa por educação emocional, orientação digital e acesso a atendimento psicológico.
Se você ou alguém que você conhece está enfrentando sofrimento emocional, não hesite em buscar ajuda. O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza atendimento gratuito, sigiloso e 24 horas, pelo telefone 188.
Jornalista Sueli Teixeira
Boneka Jaíba
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