O fato inusitado aconteceu em Rio Pardo de Minas, no dia 02/09 de 2021.
Foram familiares quem expuseram a situação, indignados e revoltados, com o ocorrido. Segundo a filha, Marlene de Araújo, a sua mãe faleceu no dia 28/08, na Santa Casa, em Montes Claros, onde estava internada após sofrer um traumatismo craniano oriundo de um acidente doméstico por conta de crises convulsivas.
Entretanto, de acordo com a filha, o médico responsável pelo atendimento na Santa Casa, classificou a morte como Suspeita de Covid. Mesmo a família se prontificando a fazer um exame como contra prova, o hospital teria se recusado. Ainda de acordo com a filha, era desejo da sua mãe ser sepultada no cemitério da comunidade onde residiu por toda a vida, no povoado do Alazão, zona rural do município de Rio Pardo de Minas.
Ela reclama que por conta disso, foi proibida de velar a mãe, que inclusive a enterraram noutro cemitério e ainda sem a presença dela, que é filha única. De acordo com a filha, no dia 01/09, foi divulgado o resultado dos exames pela Santa Casa, constando que a Marciana Maria não estava infectada com o coronavirus.
O advogado da família, Maik Gregório, ajuizou então ação pedindo para que o corpo então fosse enterrado no cemitério indicado pela família. O Juiz da Comarca deferiu o pedido liminarmente e assim a família pode, enfim, fazer velório e enterro, depois de seis dias da morte. "Essa suspeita sem embasamento por parte da Santa Casa tirou-me o direito de fazer uma despedida digna para a minha mãe. Tirou o direito do último adeus que pai queria dar", desabafa a filha.
Ela registrou ocorrência sobre o fato na Polícia Civil da cidade. Entrevistado, o Dr. Maik Gregório, advogado da família, informou que os familiares irão reclamar junto a justiça a reparação da honra, inclusive um desagravo público, por parte da Santa Casa.
Fonte: @namiradostiras
Jornalista Sueli Teixeira Blog Boneka Jaíba