MANGA/MG - PSICÓLOGO FOI PRESO EM FLAGRANTE DELITO POR AGRESSÃO EM DESFAVOR DA NAMORADA ENFERMEIRA E CASO FICA OMISSO PELO MUNICÍPIO

 *Suspeito Wilder é psicólogo do CAPS, perito de estupro e violência doméstica do Fórum, era presidente do SindManga*

Depoimento da vítima - Exclusivo 


 Por Sueli Teixeira

Exclusivo 











 *Ele tentou me enforcar dentro de sua residência, me deixou marcas pelo corpo, sofri uma tentativa de feminicídio, diz vítima* 

A vítima Juliana Silva dos Santos de 30 anos, enfermeira, moradora de Manga MG, foi agredida pelo psicólogo Wilder Barbosa de Oliveira, informações de acordo o registro de ocorrência no dia 11 de setembro de 2021. 

Segundo a vítima em nossa coluna social, seu relacionamento de aproximadamente 3 anos, morava ao mesmo tempo com os pais e com o agressor, após ele ter pedido autorização do pai e mãe da vítima para morarem juntos. 

Segundo a vítima, o mesmo ficava agressivo toda vez que consumia bebidas alcoólicas, afirma ainda que, passava até fome na residência, e ele alegava que estava em jejum intermitente. 

As agressões aconteceram por causa de uma dívida que ficou no bar de R$ 200,00, um casal de amigos, pagou R$ 100,00 e a vítima e suspeito pagaria o outro R$ 100,00, onde segundo Wilder teria pagado pelo pix, onde a funcionária do bar afirmou para Juliana que o pix não teria caído na conta, quando ela havia acabado de sair do Banheiro. 

Juliana ao sair do banheiro, viu que o suspeito já estava esperando no carro, não houve discussão no bar, o suspeito alegou que a vítima havia feito seu "showzinho", Juliana salientou a funcionária do bar para lhe dar retorno da dívida caso o pix não caísse. E Juliana teve que efetuar o pagamento. 

Ao chegar na residência do suspeito, ele alterou a voz, arremessou-a sobre a cama e começou a apertar o seu pescoço, onde deixou as marcas dos seus dedos. 

Em outro quarto, Juliana consegue acionar à PM, onde novamente foi agredida e teve pescoço apertado, e só foi solta após suspeito ouvir o barulho da sirene da viatura na porta da residência. 

Na discussão, a vítima foi chamada de histérica e louca pelo suspeito que dizia: "Agora eu quero que faça igual a outra vez e liga para a polícia", comprovando em suas palavras, que não era a primeira agressão contra à vítima. 

E ainda afirmou, que ninguém acreditaria na vítima, por ter passado por quadro de depressão anteriormente. 

O caso veio à tona nesta segunda-feira, 08 de novembro 2021 com exclusividade na nossa coluna social, pois a vítima disse que não iria se calar diante deste fato, e alega que à administração pública de Manga foi omissa, devido ela ser uma enfermeira e servidora pública, não emitiram nota de repúdio e nem ao menos deram satisfação do caso. 

Ainda de acordo à vítima, o suspeito psicólogo do CAPS, é efetivo pelo município de Manga, fazia parte da comissão da saúde, era presidente do SindManga e ainda trabalha como Perito de Estupro e violência doméstica no Fórum e atendia em clínicas particulares. 

A administração pública de Manga, após quatro dias das agressões e prisão do suspeito em desfavor de Juliana, colocou o agressor para fazer palestras referente ao Suicídio no município. A vítima afirma omissão do setor público, onde relatou o fato no mesmo dia, para a vice-prefeita e assistente social Cassilia Rodrigues, que defende a pauta do ativismo feminista do município de Manga e não lhe deu apoio sobre o ocorrido.

 "Sofri uma tentativa de feminicídio, ele ia me matar", diz vítima! 

O que relata o suspeito na ocorrência? Segundo o depoimento do Wilder, ele disse que houve briga no bar, que ao chegar na residência, teve um desentendimento e que a vítima teria partido pra cima dele para agredi-lo e que apenas a segurou pelos braços, e afirma que teve o rosto arranhado, que foi momento que segurou o pescoço da vítima. 

Nossa coluna social, entrou em contato com o suspeito e não obteve resposta para mais esclarecimentos. 

No dia do fato, a vítima recusou entrar na viatura com o agressor e foi acompanhada pela mãe para prestar depoimento e suspeito foi preso em flagrante delito e liberado após fiança. 

Após as provas anexadas do corpo de delito das agressões neste episódio, a vítima está em tratamento com a Psiquiatra Doutora Lidiane Lúcia João e Psicóloga Cecy Maria Martins Brito de Montes Claros, ela foi afastada das suas funções pública de enfermeira, através do Laudo do INSS, e está sendo representada neste caso, pelo advogado de defesa Dr. Maurício Magalhães com o processo em desfavor do agressor por Lei Maria da Penha e tentativa de feminicídio. 

 Diante dos fatos, o Ministério Público de Minas Gerais na Comarca de Jaíba, decretou medidas protetitvas da lei Maria da Penha para a vítima Juliana em desfavor do agressor Wilder Psicólogo.

 O caso segue em processo! 

 Jornalista Sueli Teixeira 

 Site Boneka Jaíba

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