A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) promoveu na tarde desta quarta-feira (26/7), por meio de videoconferência, reunião de alinhamento entre seus servidores e a escrivã de polícia Ana Rosa Campos idealizadora do projeto de enfrentamento à violência doméstica “CHAME A FRIDA”, que será implantado em 24 municípios do 11º Departamento em Montes Claros, na região Norte do estado, em 8 de agosto.
Projeto Frida
A Frida é uma atendente virtual que utiliza o aplicativo de mensagens instantâneas Whatsapp para atender, de forma imediata, às solicitações de mulheres vítimas de violência, por meio de mensagens pré-programadas.
A vítima iniciará uma conversa pelo aplicativo e de forma automática, será feito o acolhimento, repassadas orientações, informações sobre a Lei Maria da Penha, sobre as medidas protetivas de urgência e acionamentos necessários em casos de violência.
Também será possível agendar um horário para atendimento presencialmente nas unidades policiais. O objetivo principal do projeto é facilitar a comunicação entre mulheres em situação de violência e a Polícia Civil.
Atendimentos
Além das sedes das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher implantadas nas cidades de Montes Claros, Januária e Janaúba, o projeto também será inserido nas Unidades onde a Polícia Civil possui sede de delegacias, nos municípios de Brasília de Minas, Espinosa, Francisco Sá, Grão Mogol, Manga, Mato Verde, Montalvânia, Monte Azul, Porteirinha, São Francisco,São João da Ponte, Varzelândia, Itacarambi, Taiobeiras, Salinas, Rio Pardo de Minas, São João do Paraíso, Jaíba, Mirabela,Bocaiúva e Coração de Jesus.
Antes do início efetivo do “Chame a Frida” a Polícia Civil irá divulgar os telefones de contato para que a população possa realizar seus atendimentos.
A PCMG ainda possibilita o registro de violência doméstica e familiar contra a mulher por meio da Delegacia Virtual, onde de forma on-line, a mulher pode registrar crimes de lesão corporal, ameaça, vias de fato e descumprimento de medida protetiva, além de fazer a solicitação de medidas protetivas de urgência. (Fonte: Ascom / Polícia Cívil)