Investigação descobre esquema de cartas de emprego falsas usadas por reeducandos em regime semiaberto, em Manga Dez detentos foram conduzidos até uma unidade da PM e sofrerão sanções penais; operação foi realizada pela Polícia Militar e Departamento Penitenciário.


Por Juliana Peixoto, G1 Grande Minas

24/09/2019 19h06  Atualizado há 11 horas

Departamento Penitenciário informou que os reeducando sofrerão sanções penais com regressão ao regime fechado.  — Foto: Polícia Militar/DivulgaçãoDepartamento Penitenciário informou que os reeducando sofrerão sanções penais com regressão ao regime fechado.  — Foto: Polícia Militar/Divulgação

Dez detentos em regime semiaberto foram conduzidos até uma unidade da Polícia Militar, no início da noite desta terça-feira (24), em Manga, no norte do Estado. De acordo com as primeiras informações da PM, eles são suspeitos de envolvimento em um esquema de falsificação de cartas de emprego. A operação foi realizada em parceria com o Departamento Penitenciário e nomeada "Carta Legal".

"Por meio de um minucioso trabalho integrado de inteligência, descobrimos indícios de um esquema criminoso de falsificação de cartas de emprego. Apuramos que alguns presos forneciam cartas a outros, no intuito de conseguirem liberdade no regime semiaberto. Detectamos também que os locais de emprego apontados pelos reeducandos simplesmente não existiam. Em outros casos, o suposto empregador nunca sequer havia ouvido falar do detendo, nem tão pouco teria colocado vagas de emprego a disposição", explicou o Capitão da PM, Frederico Evangelista.

Durante a operação, a situação de cerca de trinta presos foram fiscalizadas. As conduções aconteceram por volta das 18h quando os alvos retornavam ao Presídio da cidade.

"Foram analisadas todas as cartas de emprego inseridas no Sistema Eletrônico de Execução Unificado – SEEU e que em tese viabilizariam ao preso a sua eventual liberação para o regime semiaberto. Através da análise de vínculos e um minucioso trabalho de inteligência da PM e Depen, chegou-se a diversas inconsistências e que fomentaram as prisões realizadas hoje", concluiu o oficial.

Em nota ao G1, o Departamento Penitenciário informou que os reeducando sofrerão sanções penais, com regressão ao regime fechado. Cerca 20 militares e oito agentes penitenciários participaram da operação.

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